Recomendações Utilização Termorresistência Pt-100
Para que se tenha um perfeito funcionamento do sensor, são necessários certos cuidados de instalação bem como armazenagem e manutenção.
1) Deve-se especificar os materiais da proteção e ligações, capazes de operar na temperatura de operação requerida.
2) O sensor deve ser imerso completamente no processo, para se evitar a perda de calor por condução pelos fios e bainha. Para tal, um comprimento mínimo de imersão e o uso de materiais de proteção com baixa condutibilidade térmica também são recomendados.
3) Deve-se evitar choques mecânicos nas peças, pois estes podem danificar o sensor. Isso é muito comum em trocas de sensores aonde os mesmos sofrem quedas durante este ato. Também é comum em locais aonde o sensor é constantemente manuseado durante a sua utilização.
4) Deve-se utilizar fios de cobre de mesmo comprimento e diâmetro para a interligação da termoresistência.
5) Zonas de estagnação ou com baixas velocidades do fluido em contato com o sensor, não devem ser utilizadas devido ao retardo e os erros causados à medição.
6) Na ligação a 3 fios, se for necessário a troca de um dos fios de interligação; recomenda-se trocar os 3 fios para que se tenha igualdade em seus valores ôhmicos.
7) Em locais sujeitos a ruídos intensos, recomenda-se o uso de cabos blindados e torcidos.
8) Em locais com muita vibração a sua instalação pode ser um grande problema.
9) Para usar em aplicações aonde a temperatura de trabalho ultrapasse valores de 500°C, a prática não recomenda o seu uso, a não ser que seja incontornável esta situação.
10) Sensores PT-100 quando utilizados acima de 300°C deve se tomar alguns cuidados afim de especificá-lo, de modo a melhorar a sua vida útil.
11) Por se tratar de um sensor de temperatura cuja construção é através de um bulbo de resistência, e para se ter uma boa resposta de temperatura no processo é necessário que a extremidade aonde ele se encontra deva ser aquecida totalmente. Pode parecer redundância, mas devmos ter cuidados especiais ao instalar em tubulações, tendo a certeza de que o mesmo esteja totalmente imerso no líquido ou fluído.
12) No assunto tubulações existem normas de instalação que recomendam a não utilização de sensores próximos aos cotovelos. Nesta região, a turbulência é muito grande e depende de vários fatores tais como o tipo de líquido ou fluído, sua velocidade entre outros; nesta situação, pode ocorrer de o sensor ficar em um ponto aonde exista a ausência do líquido que está passando pela tubulação.
13) Ainda no assunto tubulação, recomendamos nunca colocá-los perpendiculares ao sentido do fluído, a famosa posição “de bico”, pois o fluxo pode se abrir pela extremidade da bainha, e não aquecer por inteiro a região sensora. É conveniente saber que tais problemas sempre são detectados, pois a temoeratura medida nunca atige o ponto certo; ficará sempre abaixo, devido ao problema de posicionamento.
14) Em locais aonde se tenha muita umidade proveniente do ambiente ou de lavagens constantes do local, é comum o sensor apresentar baixa isolação e conseqüentemente, ter sinais de variação constante dos valores medidos. Para se resolver este problema poderemos estudar o local afim de se determinar a melhor opção a ser usada.
Recomendações Utilização Termorresistência Pt-100