Definição Termoresistência Pt100
Os métodos de utilização de resistências para medição de temperatura iniciaram-se ao redor de 1835, com Faraday. Só houve condições de se elaborar as mesmas para utilização em processos industriais a partir de 1925.
Esses sensores adquiriram espaço nos processos industriais pelas seguintes condições:
a) alta estabilidade mecânica e térmica;
b) Resistência à contaminação;
c) Baixo índice de desvio pelo envelhecimento e tempo de uso.
As Termoresistências são sensores de temperatura muito usados nos processos industriais e em laboratórios. Consequentemente enumeramos alguns dos motivos como segue:
a) alta estabilidade;
b) repetibilidade;
c) resistência à contaminação;
d) pequeno “drift” em relação ao tempo;
e) menor influência de ruídos;
f) altíssima precisão de leitura.
Resumindo, em função das características enumeradas, este sensor é padrão internacional para a medição de temperatura na faixa de -259,3467°C a 961,78°C, segundo a ITS-90.
As termorresistências ou bulbos de resistência ou termômetros de resistência ou RTD são sensores que se baseiam no princípio de variação da resistência ôhmica em função da temperatura. Elas aumentam a resistência com o aumento da temperatura.
Seu elemento sensor consiste de uma resistência em forma de fio de platina de alta pureza, de níquel ou de cobre (menos usado) encapsulado num bulbo de cerâmica ou vidro.
Entre estes materiais, o mais utilizado é a platina, pois apresenta uma ampla escala de temperatura, uma alta resistividade permitindo assim uma maior sensibilidade, um alto coeficiente de variação de resistência com a temperatura, uma boa linearidade resistência x temperatura e também ter rigidez e ductibilidade para ser transformada em fios finos, além de ser obtida em forma puríssima. Padronizou-se então a termorresistência de platina.